FILMES

Saiba um pouco mais sobre os filmes que serão exibidos.

VISÕES DA FLORESTA

Direção : Vicente Rios

Roteiro : Vicente Rios e Adrian Cowell

Produção : PUC goiás

Duração : 26 min.

Ano :  2016

Sinopse:

O filme  inicia com imagens da chegada do acervo de filmes doados por Adrian Cowell à PUC-Goías, Goiânia (Projeto Histórias da Amazônia – 50 anos de memória audiovisual em parceria com a Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz).

Traz depoimentos de Adrian Cowell e  de Orlando Villas Boas, que conta como conheceu Adrian Cowell quando este chegou ao Brasil com a Expedição de estudantes de Cambridge. Mostra como técnicos do IGPA (Instituto Goiano de Pré História e Antropologia, PUC-GO) organizaram o acervo fílmico. Adrian relata como aprendeu a caçar com os índios e a técnica dos irmãos Villa Boas de fazer contato com os índios isolados. Compara o que representava a floresta quando chegou aqui em 1958 e hoje.  Imagens do acervo Adrian Cowell

A TRIBO QUE SE ESCONDE DO HOMEM

Direção : Adrian Cowell

Produção:  ATV / Cláudio e Orlando Villas Boas

Duração : 66 min.

Ano:  1970

Sinopse:

Realizado no final da década de 1960, este documentário mostra o esforço dos irmãos Villas Bôas, com a ajuda de índios de diferentes etnias, para contatar os índios isolados Panará, conhecidos como Kreen-Akarore. A abertura de uma estrada, perto do território Kreen-Akarore, ameaça sua sobrevivência. Na opinião dos sertanistas, a melhor opção para estes índios é levá-los para o Parque do Xingu antes que a estrada chegue, trazendo todos os males da nossa civilização.

NAS CINZAS DA FLORESTA

Direção : Adrian Cowell

Produção: Central Independent Television /  PUC-Goiás

Duração: 52 min.

Ano:  1984

Sinopse:

Este filme é apresentado por José Lutzemberger, grande ativista do ambientalismo no Brasil, que se tornou um grande amigo de Adrian Cowell. Lutzemberger condena o programa de colonização do governo. Ele levou sua campanha para Washington e se uniu aos esforços de ONGs internacionais atacando e criticando o empréstimo do Banco Mundial para o Projeto Polonoroeste.

A partir da construção da BR-364 em Rondônia, e da ‘estrada de penetração’ 462, o filme traça um panorama abrangente de como a política do governo brasileiro para ocupação da Amazônia na década de 1980, levou à degradação de enormes áreas de floresta.

FINANCIANDO O DESASTRE

Direção : Adrian Cowell

Produção: Central Independent Television/ PUC-Goiás

Duração: 76 min.

Ano:  1987

Sinopse:

Aborda de maneira crítica a política ambiental do Banco Mundial para a Amazônia. Enfoca a devastação parcial da floresta no Estado de Rondônia favorecida por um  financiamento de meio bilhão de dólares direcionados para a Polonoroeste. Depoimentos do colono Renato. Mostra como  o Banco Mundial foi finalmente forçado a admitir seu erro. O documentário traz ainda depoimentos dos ambientalistas José Lutzemberger e Chico Mendes.

NA TRILHA DOS URU EU WAU WAU

Direção : Adrian Cowell

Produção: Central Independent Television  /  PUC-Goiás

Duração :52 min.

Ano: 1990

Sinopse:

Mostra a tentativa do governo brasileiro, através da FUNAI, de fazer o primeiro contato com o grupo indígena ainda desconhecido dos Uru Eu Wau Wau. O desenvolvimento em Rondônia atraía cada vez mais lavradores do sul do país para o estado. Impulsionados a penetrarem na floresta, os colonos se aproximavam cada vez mais do território Uru Eu Wau Wau. Nesta conjuntura, o rapto de uma criança branca pelos Uru Eu Wau Wau aumenta o rancor dos colonizadores contra os índios. Paralelamente, a Funai organiza uma expedição para contatá-los, com o objetivo de protegê-los do avanço dos brancos sobre seu território.

MONTANHAS DE OURO

Direção: Adrian Cowell

Produção: Central Independent Television / PUC-Goiás

Duração: 52 min.

Ano:  1990

Sinopse:

Adrian Cowell analisa a dinâmica econômica, social e ambiental na província mineral mais rica do planeta: Carajás. Investiga também os conflitos e contrastes entre a atuação da empresa, dona da concessão, e os garimpeiros;  a ascensão e queda da produtividade no garimpo de Serra Pelada; o crescimento exponencial da produção industrial ao longo da década de 80 e o rastro de destruição deixado na floresta ao redor.

BARRADOS E CONDENADOS

 Direção : Adrian Cowell

Produção: Nomad Films/ PUC- Goiás

Duração : 25 min.

Ano :  2001

Sinopse:

O documentário analisa a experiência da construção da barragem e colocação em funcionamento da hidrelétrica de Tucuruí, os quase 20 anos de controvérsias sobre o projeto e as consequências sociais e ambientais da falta de planejamento ordenado por parte da empresa e do governo. Acompanha as populações atingidas e o processo que desencadeou a criação de uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável nas ilhas do lago da represa.

AS TEMPESTADES DA AMAZÔNIA

Direção : Adrian Cowell

Produção: Central Independent / PUC-Goiás

Duração: 26 min.

Ano:  1984

Sinopse:

Este documentário tem seu foco na tese de doutoramento do Dr. Eneás Salati, (ex-diretor do Inpa- Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) que discorrendo sobre as questões climáticas da floresta amazônica. Sua questão é  saber se a floresta é consequência do clima ou se o clima é consequência da floresta. Ele explica como a floresta gera 50% de sua própria chuva. Isto significa que o desmatamento não somente reduzirá a quantidade de chuvas da Amazônia, mas também da região central do Brasil.

CHICO MENDES EU QUERO VIVER

Direção: Adrian Cowell

Produção: Central Independent Television / PUC-Goiás

Duração: 40 min.

Ano:  1989

Sinopse:

Este filme registra a trajetória de Chico Mendes, líder seringueiro no Acre, em defesa da Amazônia. Com filmagens realizadas entre 1985 e 1988, Adrian Cowell e Vicente Rios acompanharam Chico Mendes na organização dos seringueiros em defesa da floresta. Nestes anos, foi criada a Aliança dos Povos da Floresta, firmando a aliança entre seringueiros e indígenas na  luta pela demarcação das primeiras reservas extrativistas na Amazônia e a demarcação dos territórios indígenas. O filme mostra, ainda, a trama armada para assassinar Chico Mendes e as repercussões no Brasil e no mundo.

MANIFESTAÇÃO KISEDJE JANEIRO VERMELHO

Direção: Kamikia Kisedje

Produção: AIK produções

Duração: 4 min.

Ano: 2019

Sinopse:
Protesto do Povo Kisêdje do Estado do Mato Grosso contra a Medida Provisória n. 870 que altera os direitos dos Povos Indígenas e fere a Constituição Federal de 1988. Depoimentos de lideranças indígenas que repudiam as ações do Governo brasileiro e reivindicam seus direitos à saúde e a seu território.

COMO POVO KISEDJE ENFRENTA INIMIGO INVISÍVEL, A COVID-19

Kamikia Kisedje, 2021 - 3 mins)

Direção:Kamikia Kisedje

Produção: AIK Produções

Duração: 3 min.p

Ano: 2021

Sinopse:

Este filme registra a preocupação do povo Kisêdje com a epidemia de Covid-19. Bloquearam a estrada de acesso à aldeia Khikatxi e criaram uma casa de quarentena a 18km de distância. Desta forma permaneceram em isolamento por mais de 1 ano até a chegada da vacina.

CORAÇÃO DO BRASIL

Direção: Daniel Solá Santiago

Produção:  Daniel Solá Santiago Produções LTDA-ME

Duração: 86 min.

Ano:  2012

Sinopse:

O filme refaz a expedição comandada pelos Irmãos Villas-Bôas em 1958 para a demarcação do Centro Geográfico Brasileiro.

Remanescentes da primeira edição lideram a nova empreitada: Adrian Cowell, Sérgio Vahia de Abreu, e o Cacique kaiapó Raoni. Navegando pelo Rio Xingu, visitam as aldeias em que estiveram em 1958 - os povos Kokoti, Kumaré/Txicão, Kamani Suiá, Moiópi/Kaiabi e Vanité/Kalapalo - partindo juntos rumo ao atual Centro Geográfico Brasileiro.

Refazer o percurso da primeira expedição torna-se o ponto de partida para o reencontro com os povos que o habitam, sobreviventes da expansão da fronteira agropastoril brasileira nos últimos cinquenta anos.

TINHA GOSTO DE PERFUME | Barcarena e os crimes ambientais impunes

Produção:  Brasil de Fato

Duração: 15 min.

Ano: 2018

Sinopse:

Em 17 de fevereiro de 2018, uma bacia de rejeitos da refinaria norueguesa Hydro Alunorte transbordou em Barcarena, na região metropolitana de Belém (PA) e inundou as comunidades com metais pesados.

DESCARTÁVEIS:  TRABALHADORES DA MINERAÇÃO

Produção:  OMTC/MAM

Duração: 10 min.

Ano: 2018

Sinopse:

Documentário feito pelo Observatório do Mundo do Trabalho de Carajás em parceria com o Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM) revela a dura realidade dos trabalhadores (as) da mineração em Parauapebas, sudeste do Pará.

Grande parte dos jovens sucumbe ao ritmo acelerado de trabalho da Vale. São poucos os trabalhadores assegurados pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), há um grande número de terceirizados, uma organização sindical aliada às mineradoras e uma fiscalização insuficiente dos órgãos públicos.

O setor emprega 3 milhões de pessoas, dos quais 1,5 milhão são terceirizados e apenas 500 mil têm carteira assinada segundo dados da Frente Sindical Mineral.

ENTRE A CHEIA E O VAZIO

Direção: Lou-Ann Kleppa
Produção: Mapeamento Social como Instrumento de Gestão Territorial contra o Desmatamento e a Devastação – Núcleo Rondônia e  Universidade Federal de Rondônia – UNIR.
Duração: 25’38’’
Ano: 2014

Sinopse:

O documentário resulta de um esforço compartilhado de pesquisadores para colocar em questão os nexos entre a cheia do rio Madeira e os vazios relacionados à implementação e atividade das duas usinas hidrelétricas instaladas no afluente mais caudaloso do rio Amazonas.

O empenho dos responsáveis pelas usinas em ocultar as causas coadjuvantes dessa catástrofe expõe as populações que vivem no entorno dos megaprojetos hidrelétricos em Rondônia e Acre, Beni e Pando (Bolívia) a novos e ampliados danos sociais e ambientais, além do risco de isolar a população do Acre.

Pesquisadores independentes e  comunidades ribeirinhas afetadas contestam o propalado pelos empreendedores das obras de que “a cheia foi natural” e que “acreditar na relação entre a cheia e as usinas seria crendice”.  Estas informações são apresentadas ao público para que se investigue o que significam de fato hidrelétricas “a fio d`água” e fontes de “energia limpa”, quem se beneficia da energia gerada e por que novos estudos de impacto são necessários.

BELO  MONTE: DEPOIS DA INUNDAÇÃO

Direção : Todd Southgate

Produção: Todd Southgate,  Brent Millikan, Christian Poirier

Duração : 52 min.

Ano : 2016

Sinopse:

Este  documentário  conta a história e as consequências de uma das hidrelétricas mais controversas do mundo, localizada no rio Xingu, no coração da Amazônia brasileira.  Retratando a trajetória do projeto ao longo de sucessivos governos, o filme contrasta a propaganda e as promessas feitas por seus proponentes com a dura realidade de seus impactos sobre os frágeis ecossistemas  do rio Xingu e a piora de qualidade de vida de populações locais, com base em depoimentos de cientistas, ativistas, lideranças indígenas, ribeirinhos e outros moradores da região.

BELO MONTE, ANÚNCIO DE UMA GUERRA

Direção : André D’Elia

Produção: Cinedelia,  Duca Filmes e Cinepro

Duração:100 min.

Ano: 2012

Sinopse:

Belo Monte é uma usina hidrelétrica projetada pelo governo brasileiro no coração da Amazônia, na Volta Grande do rio Xingu, na cidade de Altamira (PA). O documentário foca o ponto de vista indígena, com o testemunho  das associações e lideranças  da região do Xingu. Denuncia crimes ocorridos no processo e questiona o custo e a eficiência da obra, os objetivos políticos e os danos ambientais e sociais, que modificaram os hábitos dos povos da região e desequilibraram o raro ecossistema local.  Revela os bastidores desta polêmica obra e entrevista os principais envolvidos, incluindo lideranças indígenas, o Procurador da República, o Presidente da FUNAI e políticos locais a favor da construção.

RIOS VOADORES DA AMAZÔNIA – SEM FLORESTA NÃO TEM ÁGUA

Direção: Bettina Ehrhardt e colaboradores Thomas Hagenbrock e Michael Schucht.

Produção : Apoio da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.

Duração :23 min.

Ano:  2018

Sinopse:
Os chamados “rios voadores” são correntes de umidade que se originam na floresta amazônica e levam água para  quase todo o Brasil , inclusive para as regiões mais ao sul do país, chegando até o Paraguai, o Uruguai e a Argentina. Este fenômeno natural está ameaçado, caso o desmatamento das florestas tropicais continue. Se a Amazônia se transformar  numa estepe, os “rios voadores” param de fluir, implicando consequências não só para o Brasil como também para todo o clima da Terra.

A agropecuária depende deste serviço ecossistêmico para sua existência e ao mesmo tempo também representa a maior força motriz do desmatamento ilegal na Amazônia. Como transformar este ciclo vicioso em um ciclo virtuoso?

TOXIC: AMAZÔNIA

Direção : Bernardo Loyola Felipe Milanez

Produção: Bernardo Loyola Felipe Milanez

Duração : 65 min.

Ano :  2011

Sinopse:
No dia 24 de maio de 2011, no mesmo dia em que deputados federais aprovaram em Brasília o Código Florestal – uma lei que coloca em risco as florestas e legaliza desmates – o casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro e Maria do Espírito Santo foram executados perto do assentamento em que viviam no estado do Pará. Um mês depois a produtora VICE foi para Marabá, cidade natal de Zé Cláudio, onde acompanhou a investigação do caso e seguiu os agentes do Ibama numa operação cinematográfica em que madeireiras ilegais foram fechadas. Visitou um acampamento do MST, conheceu escravos foragidos e comprovou a violência que permeia a cidade, que os locais, a propósito, chamam de Marabala.

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